Dengue: Sorotipos e suas adversidades

Amanda Aparecida Costa Santos, Karen Helena Silva Oliveira, Bruna Coronato, Elizete Rodrigues Antônio

Resumo


Segundo BRASIL, Ministério da Saúde (2005), a Dengue é descrita como: “Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico”, esta é transmitida através do mosquito Aedes Aegypti, infectado por um vírus no qual mantém quatro sorotipos, DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. A dengue apresenta quatro sorotipos distintos e é importante conhecer se existe diferença entre eles, assim colaborando para o reestabelecimento da saúde e dados epidemiológicos. O objetivo geral deste trabalho, é definir a doença de uma maneira mais clara para a população, informando os subtipos e suas especificidades.A pesquisa foi através de levantamento bibliográfico descritivo, utilizando dados da LILACS (Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), empregando os seguintes descritores: Brasil; Dengue e Sorotipos.Por não haver qualquer tipo de diferença entre sinais e sintomas para cada sorotipo (DEN1,DEN2,DEN3,DEN4), conclui-se que a pesquisa realizada pode nos mostrar que a única diferença que encontramos nos subtipos é que uma vez contraído um dos quatro vírus existentes (por um dos subtipos), o organismo através do seu sistema de defesa, gera imunidade a tal subtipo, não contraindo o mesmo novamente, podemos contrair a Dengue apenas quatro vezes (uma vez para cada subtipo), por sensibilidade do sistema imunológico, a partir da primeira vez contraída a doença, os sintomas passam a ser mais severos. Além disso podemos usar dados desta pesquisa, para construção de dados epidemiológicos, e análise de sorotipos em cada região afetada. O exame específico para detectar os sorotipos da Dengue, é o Reação de Cadeia em Polimerase (PCR), método eficaz para identificação do diagnóstico de doenças infecciosas, e caracterização do arbovírus. Com bases nestas informações com pesquisas e estudos, pode-se avaliar qual tipo de epidemia irá ocorrer a cada ano, avaliar qual sorotipo já passou por cada região (bairros, cidades e até mesmo estados).De acordo com os sinais e sintomas relatados e apresentados pelo paciente, além de traçar condutas terapêuticas adequadas também e possível realizar estadiamento da doença, dividindo-a em grupos conforme a gravidade. O tratamento específico é realizado de acordo com o grupo que o paciente se encaixa. (BRASIL, Ministério da Saúde). O esclarecimento da existência das variações de sorotipos, caracterizando e diferenciando os subtipos para a construção e estimativa de dados epidemiológicos, e planejamento de cuidados adequados.

Palavras chave: Dengue; Sorotipos; Brasil

 

 

 


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Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso. 5ª ed. amp , Brasília, 2005.

CENTRO DE ANÁLISES CLÍNICAS E BIOLOGIA MOLECULAR, Biologia Molecular por PCR. Disponível em: < http://www.cjflash.com.br/cace/informe,biologia-molecular-por-pcr,7.html>

COSTA, Cristóvão Alves; SANTOS, Ilia Gilmara Carvalho;

BARBOSA, Maria da Graça. Detecção e tipagem de vírus dengue em Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) na Cidade de Manaus, Estado do Amazonas.

DENGUE, sobre a dengue. Disponível em:

XAVIER, AnalúciaRampazzo. Manifestações clínicas na dengue Diagnóstico laboratorial, 2014


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