COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE PULMONAR NA CIDADE DE SANTOS

Andrea Regina da Silva Souza Spinassi, Carolina Pinho Serratini, Dayanna Rodrigues dos Santos, Flavia de Sousa da Costa Caldeira, Leticia Lopes Barbosa, Bruna de Oliveira Coronato, Elizete Rodrigues Antonio

Resumo


“A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, com [...] tratamento conhecido há longo tempo, porém persiste enquanto problema de saúde pública em muitos países. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). “[...] é curável em praticamente 100% dos casos novos, desde que os princípios corretos da quimioterapia sejam seguidos”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). “Uma das principais preocupações acerca da TB é a redução das taxas de abandono de tratamento, visto que essa doença é um problema de saúde prioritário no Brasil [...]” (CHIRINOS; MEIRELLES, 2011). A instabilidade no tratamento faz com que a cadeia de transmissão não seja rompida, pois as pessoas contaminadas com TB, que não aderem à terapêutica permanecem doentes e como fonte de contágio. Portanto, o método utilizado para o desenvolvimento desse trabalho foi pesquisa exploratória, com levantamento de informações através de bases de dados científicas e órgãos oficiais do governo, objetivando identificar quais complicações o indivíduo pode desencadear em face ao abandonando do tratamento de TB na cidade de Santos, a fim de orientar os pacientes e seus familiares na tentativa de diminuir o abandono através da conscientização. Na cidade em estudo, no ano de 2011 e 2012, o percentual de abandono foi de 10,7% e 12,9 % respectivamente, enquanto que o percentual total de abandono nos mesmos anos no estado de São Paulo foi de 9,2% e 8,6 % também respectivamente, segundo dados obtidos através CVE-TB (Central de Vigilância Epidemiológica da Tuberculose), demonstrando que a cidade de Santos está acima do índice de 5% preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Com essa pesquisa concluímos que, dentre as complicações referentes ao abandono do tratamento da tuberculose, estão: não rompimento da cadeia de transmissão, contágio intrafamiliar, recidiva da doença, tuberculose multidroga resistente (TBMR), tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR), elevação do custo do tratamento e maior tempo submetido ao tratamento.

 

 

 


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Referências


CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Boletim Epidemiológico; São Paulo, 22 de jun. 2012. Disponível em:

http://www.saude.gov.br/bvs> Acesso em: 21 de mar. 2015.

CHIRINOS, Narda Estela Calsin; MEIRELLES, Betina Hörner Schlindwein. Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose: uma revisão integrativa. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 599-606, set. 2011. Disponível em: . Acesso em 26 set. 2015.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Manual técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica. 6ª ed. (Série A. Normas e Manuais Técnicos), n. 148,Brasília; 2002. Disponível em:

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MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose: cadernos de atenção básica. 2ªed. Brasília; 2008.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Organização Mundial de Saúde (OMS): Brasília/DF, 2011. Disponível em: Acesso em: 20 de ago. 2015.


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