Leucemia Mielóide Crônica e a importância da doação de medula óssea

Resumo

A leucemia mielóide crônica é uma doença rara, pois representa cerca de 15% de todas as leucemias, devido a formação do cromossomo Philadelphia, onde esse gene de fusão tem como produto uma proteína anormal responsável pela proliferação desordenada nas células encontradas na leucemia.

                   Seu tratamento atualmente pode ser feito com diversos medicamentos para diminuir a porcentagem de leucócitos no sangue periférico e podendo ser feito, também, o transplante de medula óssea.

                   O tratamento a partir do transplante de medula óssea é o que mais se resulta na cura da doença, porém é de difícil acesso, pois depende da compatibilidade entre o doador e o paciente. Caso não haja compatibilidade é possível realizar o transplante através da própria medula do paciente, entretanto só é possível se uma parte de sua medula seja sadia.

                   Com as campanhas de doação de medula óssea, o Brasil obteve vantagem, houve menores gastos o que resultou a não importação de medula óssea de doadores internacionais, além de maior agilidade na realização do transplante e, também, devido a maior compatibilidade entre as pessoas por suas características brasileiras em comum.

                   A falta de informações sobre a doação de medula óssea faz com que as pessoas leigas não procurem saber sobre o assunto. Caso a mídia ajudasse na divulgação, teria um maior número de pessoas interessadas em fazer a doação, não só quando familiares e conhecidos passam a precisar do transplante.

                   O objetivo das doações de medula óssea não visa apenas à cura do paciente, também é usada para que o mundo veja o câncer como um problema de saúde pública, para poder criar novos métodos para uma melhor prevenção e diagnóstico precoce da doença, sabendo usar o dinheiro público com a finalidade de diminuir a incidência de casos novos.