FREQUENTES COMPLICAÇÕES EM PACIENTES COLOSTOMIZADOS
Resumo
A confecção de um estoma, tem por objetivo salvar a vida e reestabelecer a saúde do individuo, porém constitui problemas para o estomizado: leva a falta de controle intestinal e perda involuntária de fezes e gases causando constrangimento e desconforto com repercussões físicas. Pensando no estomizado, entende-se como reabilitação a maneira bem sucedida deste se adaptar as modificações decorrentes da cirurgia, sendo necessário oferecer a possibilidade de exercer funções da vida cotidiana. Frente a complexidade do tratamento e da reabilitação do ostomizado, o estomaterapeuta é o profissional habilitado para o planejamento, implementação e avaliação do cuidado ao paciente (Santos, 2009). Diante do exposto a cima, o objetivo é propiciar que este estudo leve aos profissionais de saúde conhecimento e aprimoramento para o bem estar do colostomizado. O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura utilizando como base de dados: scielo. Os temas abordados foram: a definição do estoma, indicações, tipos de colostomia, complicações e classificação das complicações; aspectos físicos e psicológicos, o papel do enfermeiro diante do ostomizado bem como o auto cuidado e a reabilitação. Colostomias e ileostomias estão indicadas no tratamento de uma série de doenças. Sua criação é comum no tratamento de tumores colorretais, e estão indicadas em casos de obstrução de tumores pélvicos ou nas ressecções ampliadas (Sonobe, 2002). De acordo com a origem da doença, as estomias intestinais podem ser temporárias ou definitivas e a depender da localização classificam-se em ascendente, transversa, descendente e ileostomia (Gemelli; Zago, 2002). As complicações locais podem ocorrer tanto no pós-operatório imediato, precoce ou tardio. A pessoa submetida a cirurgia torna-se portador de estoma e com isso a possibilidade de desenvolver complicações. Dentre os tipos de complicações, foram citados os seguintes eventos: abcessos, dermatites, edema, estenose, foliculite, hemorragia, hérnia periestomal, necrose, prolapso e retração (Junqueira, 2010). As aptidões para o autocuidado, podem ter um papel decisivo na adaptação fisiológica, psicológica e social da pessoa ostomizada e seus familiares ao processo de viver com uma ostomia, o que contribui para a melhoria significativa da qualidade de vida destas pessoas (Cascais AFMV et al, 2007). O conhecimento do autocuidado permite ao indivíduo maior independência. Diversos fatores influenciam neste processo, bem como a adesão e motivação para o tratamento e as intervenções propostas (Santos VLCG, 2007). Com a realização desta pesquisa evidenciamos dificuldades física, psicológica e social dos pacientes colostomizados de encarar o fato de se submeter a uma colostomia, visto que mudanças drásticas ocorrerão na sua própria maneira de encarar a realidade. O conhecimento da equipe multidisciplinar na atuação pré e pós colostomia, bem como a educação ao auto cuidado, poderá diminuir a incidência das complicações em colostomizados.
Texto completo:
PDFReferências
CASCAIS, AFMV et al. O impacto da ostomia no processo de viver humano. Revista Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, SC- Brasil, v.16, p.163-167, 2007.
GEMELLI, LMG; ZAGO, MMF. A interpretação do cuidado com o ostomizado na visão do enfermeiro: um estudo de caso. Revista Latino- am Enfermagem. Ribeirão Preto, SP- Brasil, v.10, p.34-40, 2002.
JUNQUEIRA, M. Complicações de Colostomia e os Cuidados de Enfermagem. 2010. p.18-22. Monografia de Graduação em Bacharel – Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Faculdade de Enfermagem, Além Paraíba, 2010.
SANTOS, CH et al. Perfil do paciente ostomizado e complicações relacionadas ao estoma. Revista Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Campo Grande, MS- Brasil, v.27, p.16-19, 2007.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2016 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa - RUEP
ISSN (impresso): 1807-8850
ISSN (eletrônico): 2318-2083
Periodicidade: Trimestral
Primeiro trimestre, jan./mar., data para publicação da edição - 30 de junho
Segundo trimestre, abr./jun., data para publicação da edição - 30 de setembro
Terceiro trimestre, jul./set., data para publicação da edição - 31 de dezembro
Quarto trimestre, out./dez., data para publicação da edição - 31 de março
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Indexadores
Estatística de Acesso à RUEP
Monitorado desde 22 de novembro de 2016.