Efeito da fisioterapia respiratória no tônus muscular de uma criança com paralisia cerebral: estudo de caso

Ana Claudia Tomazetti de Oliveira, Priscila Lanzillotta

Resumo


Objetivo: analisar as técnicas de higiene brônquica convencionais e não convencionais verificando qual delas evidencia as alterações tônicas encontradas na Paralisia Cerebral. Método: Foi realizado um estudo de caso, onde o tônus muscular foi avaliado através da escala de Ashworth modificada antes e após aplicação das técnicas de higiene brônquica, verificando se houve alteração. Resultados: as técnicas convencionais provocaram aumento tônico de 50% dos grupos musculares, redução de 50%, enquanto as não convencionais tiveram aumento de 50% e redução de 33,3%. Verificando a seqüência de aplicação das técnicas observamos AFE+DAA= redução 33,3% e aumento 25%; DAA+AFE= redução 8,3% e aumento 50%; TP+VC= redução 25% e aumento 50%; VC+TP= redução 33,3% e não aumentou nenhum grupo muscular. Considerações finais: As técnicas convencionais e não convencionais aumentaram o tônus muscular de forma igual, em relação à redução tônica, as convencionais tiveram melhores resultados, sendo importante também a ordem de aplicação das técnicas.

Texto completo:

PDF

Referências


ANJOS, D. C. S. dos. Biomecânica respiratória na Paralisia Cerebral. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/biomecanica/biomecanica_denise.htm, acesso em: 20/08/2009.

ANTUNES, L. C. de O. et al. Comparação da eficácia da fisioterapia respiratória conven-cional com o Flutter® VRP1 em pacientes com bronquiectasia. Salusvita, Bauru, v. 20, n.1, p. 11-21, 2001.

BARBOSA, S. Fisioterapia Respiratória: Encefalopatia Crônica da Infância. 1 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

BORGES, M. B. S. e; GALIGALI, A. T. G.; ASSAD, R. A. Prevalência de Distúrbios Respira-tórios em Crianças com Paralisia Cerebral na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 37-47, jan./mar., 2005.

BRASILEIRO, I. de C.; MOREIRA, T. M. M. Prevalência de Alterações Funcionais Corpóreas em Crianças com Paralisia Cerebral, Fortaleza, Ceará, 2006. ACTA FISIATR, São Paulo, 15(1): 37 – 41, fev, 2008.

CHANG, A. B. Cough: are children really different to adults? Cough, 1: 7, 2005.

COPPO, M. R. de C. Técnica de Aumento do Fluxo Expiratório (AFE), Tese de Mes-trado em Saúde da Criança e do Adolescente, UNICAMP, Campinas, 2006.

COSTA, A. P. B. M. Técnicas Convencionais. São Paulo: Instituto da Criança, 2009. Power Point.

EFFGEN, S. K. Fisioterapia Pediátrica: atendendo as necessidades das crianças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

FLOR, A. Características e complicações respiratórias de crianças portadoras de Encefalopatia Crônica da Infância atendidas na APAE de Tubarão – SC. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade do Sul de Santa Catarina, 2006.

GERBER, V.; ARAÚJO, J. C. de O. Efeitos do tratamento domiciliar de técnicas fisio-terapêuticas convencionais e atuais em paciente pediátrico que apresenta quadro de hipersecreção. Trabalho de Conclusão de Curso – Fisioterapia Unisul, Tubarão, SC, 2003.

BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Tratado de Pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

KALLAPUR, S. G.; JOBE, A. H. Contribution of inflammation to lung injury and develop-ment. Child Fetal Neonatal, Cincinnati, 91, p.132-135, 2006.

LAHÓZ, A. L. C. et al. Coleção Pediatria: fisioterapia em UTI pediátrica e neonatal - Instituto da Criança - FMUSP. 1 ed. São Paulo: Manole, 2009.

LEITÃO, A. V. Espasticidade: avaliação clínica. Projeto Diretrizes – Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, São Paulo, 2006.

MAITLAND, G. et al. Maitland: manipulação vertebral. 7 ed. São Paulo: Elsevier, 2007.

MANCINI, M. C. et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisia cerebral. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, vol.60, no.2B, p.446-452, jun. 2002.

MARÇAL, M. L. P. Perfil sociodemográfico, hematológico e imunológico de crianças com paralisia cerebral tetraparética espástica. 2006. 44 f. Tese de Mestrado - Curso de Ciências Ambientais e Saúde, Universidade Católica De Goiás, Goiânia – Goiás, 2006.

MARTINS, A. L. P., JAMAMI, M. e COSTA, D. Estudo das propriedades reológicas do muco brônquico de pacientes submetidos a técnicas de fisioterapia respiratória. Rev. Bras. Fisioter. São Paulo, v. 9, n. 1, p. 33-39, 2005.

MINUTOLI, V. P. et al. Efeito do movimento passivo contínuo isocinético na hemiplegia espástica. ACTA FISIATR, São Paulo, 14(3): 142-148, 2007.

MOURA, E. W. de; SILVA, P. do A. C. e. Fisioterapia: Aspectos Clínicos e Práticos da Reabilitação. São Paulo: Artes Médicas, 2005.

NICOLAU, C. M.; FALCÃO, M.C. Efeitos da fisioterapia respiratória em recém-nascidos: análise crítica da literatura. Rev Paul Pediatria, São Paulo, 25(1):72-5, 2007.

OBERWALDNER, B. Physiotherapy for airway clearance in paediatrics. Eur Respir J; [S.I.] 15: 196-204, 2000.

OLIVEIRA, C. M. de; ARAÚJO, A. P. de Q. C. O acesso da criança com paralisia cerebral. Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p.183-187, 15 maio, 2007.

POSTIAUX, G. Fisioterapia Respiratória Pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SANTOS, A. de G.; NETO, M. L. de C.; COSTA, A. C. S. de M. Analise do impacto da fisio-terapia respiratória em pacientes pediátricos com sinais clínicos apresentados na pneu-monia. Revista Eletrônica Inspirar, Curitiba, Bimestral, v.1, n.1, Jun/ Jul, 2009. Modo de acesso: WWW.inspirar.com.br.

SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. São Paulo: Manole, 2007.

TAMEZ, R. N. Intervenções no cuidado neuropsicomotor do prematuro: UTI neona-tal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

VIVONE, G. P. et al. Análise da consistência alimentar e tempo de deglutição em crianças com paralisia cerebral tetraplégica espástica. Rev CEFAC, São Paulo, v.9, n.4, 504-511, out-dez, 2007.

WANDERLEY, B. et al. Manobras de Higiene Brônquica, enfatizando a aspiração pulmonar, como recurso terapêutico na prevenção de complicações respiratórias hospitalares – UTI. Revista Fisioterapia Especialidades [S.I.], v.1, n.1, out/dez, 2007.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2016 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa - RUEP

ISSN (impresso): 1807-8850
ISSN (eletrônico): 2318-2083

Periodicidade: Trimestral

Primeiro trimestre, jan./mar., data para publicação da edição - 30 de junho
Segundo trimestre, abr./jun., data para publicação da edição - 30 de setembro
Terceiro trimestre, jul./set., data para publicação da edição - 31 de dezembro
Quarto trimestre, out./dez., data para publicação da edição - 31 de março

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

 

Indexadores

 

Estatística de Acesso à RUEP

Monitorado desde 22 de novembro de 2016.