Neoplasia de ovário: uma revisão

Resumo

A neoplasia de ovário é pouco frequente, tem diagnóstico difícil e pouca chance de cura. O diagnóstico é feito geralmente quando a neoplasia já se encontra em estágio avançado, dificultando o tratamento e fazendo com que o prognóstico da paciente não seja bom. Sua incidência está diretamente associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. O histórico familiar é o fator que mais influencia, já que cerca de pelo menos 10% das pacientes apresentavam familiares com neoplasia de ovário ou outros tipo de neoplasias do sistema genital. O diagnóstico geralmente é tardio, e não existem exames específicos para a neoplasia de ovário. O marcador tumoral mais utilizado é o CA125. O tratamento para as neoplasias em estágios iniciais é simples e feito por meio de cirurgia. Já nas neoplasias em estágios avançados, o tratamento é um pouco mais complexo, exigindo intervenção cirúrgica e quimioterapia. Em mulheres jovens, que ainda desejam ter filhos, há a possibilidade de manter o ovário que não foi afetado pela neoplasia. O rastreamento desse tipo de neoplasia na população é importante principalmente para um prognóstico mais esperançoso e um tratamento menos invasivo para a paciente, infelizmente não é realizado com tanta frequência, já que apresenta alto custo.