ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)

Aline Reis de Lima, Andréa da Silva Santos Invenção

Resumo


 

A presente pesquisa pontua as atribuições do enfermeiro frente à parada cardiorrespiratória, analisando sua atuação e preparo em relação aos procedimentos de reanimação cardiopulmonar e como se dá o entrosamento entre a equipe de enfermagem e médica, através de uma pesquisa de campo, de caráter quantitativo, realizada na Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Itanhaém- SP. Os resultados apontaram que: 47% têm de 6 a 10 anos de formação; 67% não possuem especialização em urgência/ emergência, UTI ou cardiologia; 46% atuam na sala de emergência esporadicamente e desses 46%, 60% atuam por cobertura de faltas; 100% dos enfermeiros são capazes de identificar o paciente em PCR, dão início às manobras de RCP mesmo sem a presença da equipe médica e realizam as sequencias de procedimentos de acordo com o protocolo instituído; 93% dos enfermeiros orientam os familiares/ acompanhantes quanto as medidas burocráticas pós PCR; 73% dos enfermeiros oferecem apoio psicológico ao familiar/ acompanhante pós PCR; 80%  dos enfermeiros relatam que o relacionamento com o médico durante a parada é harmonioso, 13% estressante e 7% referem ser conflituoso; 73% dos enfermeiros realizam escala diária (distribuição de tarefas entre os técnicos); 80% dos enfermeiros realizam feedback com a equipe sobre a atuação na parada; 67%  dos enfermeiros realizaram algum curso de capacitação nos últimos 12 meses e dos que não realizaram, não o fizeram por falta de tempo disponível. Com base nos dados levantados e nos autores pesquisados, conclui-se que situações de PCR exigem dos Enfermeiros extrema atenção e tomada de decisão rápida, além de constante capacitação e bom relacionamento entre as equipes, pois todos estes fatores interferem na assistência à PCR.



Palavras-chave


Enfermagem

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