FÁRMACOS DE ORIGEM BIOTECNOLÓGICA NA TERAPÊUTICA DO VÍUS HIV

Vitória Ingrid Christina da Silva Pequeno Baptista, Daniela Soares Damaceno, Michelle de Andrade Pinto Guarnieri, Paulo Pinhal Junior, Cleide Barbieri de Souza

Resumo


Biofármacos, fármacos produzidos com auxílio da biotecnologia, são resultados da modificação genética de células vegetais, como a soja (Glycine max), tabaco (Nicotiana tabacum) e a Calophyllum (Calophyllum lanigerum var austrocoriaceum). Estes sistemas de transgenia, por sua vez, têm tido grandes avanços na terapêutica alternativa para o tratamento dos pacientes infectados com o vírus HIV. No caso da soja, ela é modificada geneticamente com a inserção do gene da Cianovirina-N, proteína sintetizada pela alga azul Nostoc ellipsosporum, e assim é produzido um preservativo em forma de gel. Para o tabaco, é isolada a proteína Griffithsia (GRFT) extraída da alga vermelha Griffithsia corallinoides e introduzida na planta por meio a utilização do vírus mosaico. Já a Calophyllum produz a enzima Calanolida-A que é bastante eficaz para o combate do vírus HIV. Elas, por sua vez, atuam inibindo a gp120, para que esta não se ligue às células T CD4+. Assim, tornam-se biofármacos promissores em busca de alternativas terapêuticas contra o vírus HIV.


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