LEGITIMIDADE DA RECUSA VACINAL POR CLIENTES NATURISTAS
Resumo
Cada país e cada grupo naturista têm suas particularidades, alguns mais fiéis aos princípios de saúde ligados ao naturismo, pregando o vegetarianismo e a prática de exercícios, outros menos rígidos, pregando um naturismo mais próximo das condições que vivemos em nossa sociedade. O importante é que todos seguem as mesmas normas e possuem todo o mesmo objetivo, o crescimento do ser humano e uma maior proximidade com a natureza. (ANA, 2006) Naturistas favorecem uma holística abordagem com tratamento não invasivo e, geralmente, evitam uso de cirurgias ou drogas. Esta pesquisa tem por finalidade trazer o real motivo da recusa ao esquema vacinal do País por clientes naturistas. Trata-se de um estudo de revisão literária, utilizando levantamento bibliográfico além de artigos científicos e publicações retiradas de sites relacionados com atendimento em saúde e de Federações Brasileiras, com os marcadores Naturistas, Naturopata, Vacinação, Estilo de Vida. Este tema foi proposto, pois é visto uma real necessidade de abordagem desta pesquisa para um avanço na área da saúde em prol a excelência no atendimento integral a clientela naturista do País e seus dependentes, visando à legitimidade da recusa do esquema vacinal e agregando assim novos valores ao profissional. A FBrN – Federação Brasileira de Naturismo, não impõe ao usuário nudista nenhuma proibição relacionado a vacinação ou saúde, mas visa normas sociais como meio de garantir um padrão ético de comportamento entre sua áreas filiadas. Já Segundo BRANDT, a vacinação é um meio para tratar de enganar a natureza e de evitar uma doença infecciosa, sem tirar de antemão as impurezas e as causas que a produzem ou a propagam, a vacina é completamente contrária aos ensinamentos da higiene e da ciência e constitui um tremendo disparate cujas más consequências são piores que o pior dos crimes. A vacina, os soros e todas as injeções semelhantes são erros sem base científica. São apenas meios seguros para envenenarem completamente a melhor parte das raças civilizadas. A sua instituição obrigatória constitui o mais tremendo golpe para a civilização, a liberdade e a consciência humana. Em sua grande maioria os naturistas não aderem ao esquema vacinal vigente no País por seguirem as orientações naturopatas de vários autores, principalmente de BRANDT, que criminaliza a ação de vacinação, preferindo práticas de meios naturais como a fitoterapia, homeopatia, entre outros. Além de não aderirem a nenhum meio de tratamento invasivo e uso de drogas, o que leva a uma maior dificuldade ou nenhuma adesão ao esquema vacinal do País. Com as informações pesquisadas e citadas acima, podemos concluir que a falta de adesão à vacinação por naturistas não é de âmbito obrigatório, mas sim como um estilo de vida para eles, podendo cada adepto escolher se quer ou não vacinar-se. Entretanto esta ideologia naturista interfere diretamente no sistema imunológico do cliente naturista, além de interferir na imunização de forma passiva, o que leva a um grande problema de saúde pública.
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PDFReferências
BRANDT, Carlos. A Superstição Médica, 1949, pag. 133-134
EDZARD, Ernst (2001). "Ascensão na popularidade da medicina alternativa e complementar: razões e as consequências para a vacinação".
FBrN – Federação Brasileira de Naturismo - http://www.fbrn.com.br/?page=codigoetica
ANA – Associação Brasileira Naturista da Praia do Abricó - http://www.anabrico.com/
PEREIRA, Paulo. Corpos nus: o testemunho naturista. 2.ed. Rio de Janeiro: Leymare 2000.
ROSSI, Celso. Naturismo: a redescoberta do homem. 2.ed. Porto Alegre: Magister, 2007
LUÍS, Línia Maria. O QUE É A NATUROPATIA E COMO ATUA – 2012, disponível em: http://www.medicina-natural.pt/artigos/o-que-e-a-naturopatia-e-como-atua.html
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