DENGUE: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

ANA CAROLINA PEDROSO ROMEIRO GARCIA, JÉSSICA LIMA CARAUBA DOS SANTOS, LETÍCIA BAETA BATISTA, LILIAN RODRIGUES RAFANINI SANCHES, NARRIMAN RIGHETTI HAMDEN, Luiz Henrique Gagliani

Resumo


A dengue é uma doença infecciosa febril aguda com quadros clínicos que variam de pessoa para pessoa, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e/ou albopictus. Estes tipos de mosquito costumam se proliferar em água mantida em locais onde não a vazão do líquido, sendo assim todo recipiente ou lugarejo que perdura a água por muito tempo pode ser um abrigo seguro para a criação de novas larvas do mosquito. A primeira manifestação do contágio da doença em seres humanos se apresenta através de indícios de febre de aproximadamente trinta e nove ou quarenta graus associada à cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retroorbitaria com presença ou não de exantema ou prurido, outros sintomas como vômito, náuseas e diarreia podem se apresentar durante seis dias após a contaminação. Alguns casos da doença são mais simples com quadro clínico estável
com poucas complicações ao paciente podendo levar a uma recuperação rápida de até duas semanas, já outros casos podem apresentar hemorragia em algumas partes do corpo o que torna a doença mais perigosa e letal, a estes casos podemos caracterizar a dengue grave ou como o próprio sintoma diz dengue hemorrágica. Existem também casos onde o paciente demonstra melhora das debilidades físicas e da febre, mas após algumas horas começa a apresentar quadro hemorrágico. O
fator determinante para ocasionar a dengue hemorrágica em todos os casos é o extravasamento plasmático, que pode ser expresso por meio da hemoconcentração, hipoalbuminemia ou derrames cavitários. A forma grave da doença pode apresentar fatores primários que ajudam a detectar a evolução para um estágio hemorrágico, alguns deles são as dores abdominais intensas, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, letargia e insuficiência circulatória. Os casos de dengue
encontrados em crianças apresentam sinais e sintomas inespecíficos como apatia, sonolência, fezes amolecidas, vômitos, recusa de alimentação e diarreia somadas a um estado febril que perdura por alguns dias. A diferenciação do diagnóstico da dengue para outras doenças com quadro clínico parecido como viroses, infecções e inflamações se dá por conta da diminuição das plaquetas apresentadas em um hemograma comum feito em clinicas e hospitais. De acordo com o portal da saúde, site do governo que fornece dados sobre a dengue em 2014 o Brasil teve quinhentos e oitenta e quatro mil cento e sete casos da doença, comparado a 2013 os números de contaminação são bons tendo em vista mais de um milhão de pessoas infectadas neste ano. Em relação aos casos em que o paciente chegou a óbito é possível afirmar que mais de mil pessoas morreram no último ano no país decorrente da contaminação do vírus. A intensificação das informações vinculadas aos meios de comunicação nos últimos anos ajudou na prevenção da doença, o problema esta na evolução do vírus que vem se adaptando a diferentes ambientes e criando dificuldade no combate ao mosquito, neste contexto cabe cada vez mais à população a consciência coletiva para diminuir drasticamente os números de contaminação e talvez acabar de vez com a dengue.

Palavras-chave: Dengue; Aspectos Clínicos; Epidemiologia; Diagnóstico
Laboratorial.


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Referências


FUNASA – Fundação Nacional de Saúde - Ministério da Saúde – Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Dengue, Brasília, 2013.

Dengue : diagnóstico e manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde 2012.


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