ANÁLISE DE ESTRESSE MUSCULAR ATRAVÉS DA DOSAGEM DE CREATINO CINASE E LACTATO DESIDROGENASE EM INDÍVIDUOS SEDENTÁRIOS E NÃO SEDENTÁRIOS PARTICIPANTES DE CORRIDA DE PEDESTRIANISMO

Layene Peixoto Barros, Thiago de Arruda Souza, Edgar Matias Bach Hi

Resumo


            Atualmente, já se conhece os benefícios à saúde que a prática da atividade física regular pode proporcionar aos praticantes, sendo o pedestrianismo uma das mais praticadas e assim como as outras modalidades, exige treinos adequados, pois, a realização de exercícios sem orientação ou de forma inadequada pode contribuir para o aparecimento de lesões musculares. Para prevenção e controle dessas lesões existem, entre outros métodos, os biomarcadores musculares, como as enzimas Creatino Cinase (CK) e Lactato Desidrogenase (LDH), essas quando aumentadas no sangue refletem estresse muscular. E os indivíduos sedentários que têm maior probabilidade de sofrerem danos musculares após a prática de exercícios, podem apresentar valores séricos elevados dessas enzimas. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a ocorrência de estresse muscular através da dosagem das enzimas CK e LDH em indivíduos sedentários e não sedentários participantes de corrida de pedestrianismo, fazendo um comparativo entre eles. Para tanto, foram recrutados e selecionados 21 participantes de corrida de pedestrianismo, do gênero masculino (n=09) e feminino (n=12), com idade média de 35 anos, os mesmos assinaram ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e foram divididos em dois grupos: sedentários (GS=43%) e não sedentários (GNS=57%), ambos foram avaliados pela dosagem sérica de CK e LDH, realizadas em dois períodos: pré (48h antes) e pós-corrida (24h após). Para a análise estatística foi aplicado teste T de Student, com grau de significância de até 5% (p<0,05). De acordo com a comparação das variáveis os valores de LDH não apresentaram significância estatística, diferente dos valores de CK que foram bem maiores no pós-corrida, tanto para o GS, que apresentou CK pré 152,1 e pós 1070,4 U/L (p= 0,04); quanto para o GNS que obteve CK pré 177,8 e pós 291,6 U/L (p= 0,03). Comparando os grupos, o CK pós mostrou diferença estatística (p=0,04), podendo ser de fato, que o GS possua maior probabilidade de desenvolver lesão muscular. Contudo, estes dados reforçam a importância do treinamento antes da realização da atividade física, além do monitoramento de biomarcadores, como a CK, que permite prevenir ou diminuir estresse muscular.

 

PALAVRAS-CHAVES: Estresse muscular. Sedentários. Não Sedentários. Pedestrianismo. Biomarcadores.


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