PALIVIZUMABE CONTRA O VIRUS SINCICIAL RESPIRATORIO EM PACIENTES PEDIATRICO

Resumo

Introdução: O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais agentes etiológicos das infecções que acometem o trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de 2 anos de idade, podendo ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade (Ministério da Saúde, Portaria n° 522, 2013). O palivizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado, que apresenta atividade neutralizante e inibitória contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se de um medicamento que provoca imunização passiva (Abbvie,2014 apud,Ministério da Saúde, 2015). O objetivo desse trabalho é conscientizar as pessoas da importância do tratamento, aumentando o conhecimento profissional sobre o palivizumabe. Métodos:  Estudo de revisão biográfica utlizando os informes de notas técnicas e Portaria do Ministério Saúde. Desenvolvimento: Segundo a Organização Mundial da Saúde o VSR é altamente contagioso e dissemina-se através de contato com secreções e gotículas dos doentes. A ocorrência de surtos de infecção por VSR pode ocorrer na comunidade e ambiente hospitalar. Assim, se a criança tiver contato com esse vírus os anticorpos da medicação vão protegê-lo, diminuindo o risco das manifestações mais graves da doença, evitando hospitalizações, agravamento de doenças e até mesmo mortes. Através das pesquisas realizadas o profilático palivizumabe, atua neutralizando e inibindo o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), tem apresentado resultados positivos na prevenção de doenças que acometem prematuros e crianças menores de 2 anos. Observou- se também que, entre as crianças internadas, o tratamento prévio com palivizumabe diminuiu significativamente o número de dias de hospitalização e o número de dias com necessidade aumentada de oxigênio. Esse tratamento consiste na dedicação e comprometimento de todos que estão envolvidos, como os médicos, enfermagem e pais, os mesmos deve atentar para que a criança receba as 5 doses anuais no período de 2 anos. O palivizumabe é administrado de forma semelhante a uma vacina, aplicado intramuscularmente, uma vez ao mês, por todo o período de maior risco de infecção (outono – inverno). (Ministério da Saúde, Portaria n° 522, 2013). Concluímos com isso que o palivizumabe apresenta eficácia no tratamento na prevenção de possíveis patologias associadas ao VSR. A conscientização dos profissionais envolvidos com o tratamento da criança e a orientação aos pais e familiares quanto as cuidados ao entrar em contato com a criança é indispensável. Porém não há um número grande de pesquisas sobre o palivizumabe, fato este que dificulta a geração de conhecimento sobre o assunto pelos profissionais da área da saúde.