A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA COM CANCER SOBRE A SUA DOENÇA
Resumo
Nome: Samanta Costa dos Santos
Nome do docente: Fernanda Matilde Gaspar dos Santos
Instituição de ensino: Fundação Lusíada
Área temática: Crianças com câncer e família
Estima se para o Brasil neste ano de 2014 aproximadamente 11.840 casos novos de câncer em crianças e adolescentes. As regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 5.600 e 2.790, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.350 casos novos), Centro-Oeste (1.280 casos novos) e Norte (820 casos novos). Considerando que câncer infanto-juvenil é uma doença rara, comparada aos adultos, cerca de 1% a 3% de todos os tumores malignos na maioria das populações são em crianças ou adolescentes. (INCA, 2014). Acredita-se que as crianças têm um entendimento superficial da doença, o que está diretamente relacionado a compreensão dos pais ou ate que ponto eles desejam que seus filhos entendam. Com isso a criança pode viver em um mundo imaginário com a sensação de morte diante de um diagnostico não esperado. A equipe tem um importante papel durante todo o tratamento desta criança, alem de criar um vinculo com essa criança com o tempo a família precisará da atenção e compreensão dos profissionais para esclarecer duvidas e dar suporte emocional a todos os membros. A pesquisa tem por objetivo compreender como a criança vivência a experiência de ter uma doença como o câncer. Realizar uma pesquisa exploratória através de uma pesquisa qualitativa que busca o significado da experiência da criança com câncer. A escolha de uma pesquisa qualitativa se deu por conta do interesse em revelar sentimentos e significados que certas situações têm para algumas pessoas. A historia oral como metodologia tem como principal foco, captar as experiências vividas pelo narrador, e neste processo ele é considerado como um colaborador. A vantagem de se utilizar a historia oral é que possibilita ouvir múltiplos narradores participantes da vivencia do nosso foto principal. Além de mostrar fatos vividos na integra com a total percepção do pesquisador podendo compreender o total significado da narrativa para o colaborador (SANTOS, 2005). A pesquisa está em estágio de coleta de dados, sendo genograma e ecomapa, o brinquedo terapêutico a fim de obter informações diretamente da criança de forma lúdica e espontânea e a historia oral. O genograma é a representação gráfica de uma família, afim de compreender as relações familiares e a sua composição. É um instrumento cientifico usado em pesquisa qualitativas que permite mudanças para acompanhar as transições que ocorrem na família. (WENDT et al, 2006). Este projeto foi encaminhado aprovado pela a comissão de ética em Pesquisa do Centro Universitário Lusíada (UNILUS). Para análise das histórias das crianças entrevistas estão sendo utilizada análise de conteúdo. Os resultados estão em fase de construção. Neste estudo serão entrevistadas três crianças com acompanhantes portadores de câncer. A primeira criança tinha a idade de 9 anos, com incapacidade de deambular, no domicílio recusa utilizar cadeira de rodas, preferindo arrastar-se pelo chão. Durante a entrevista a criança chora e refere “ eu só queria andar como as outras crianças”.O tratamento dessa criança começa ao passar o diagnóstico para família, é de extrema importância que o profissional designado para dar a noticia passe confiança e obtenha tal confiança da todos.será necessário explicar a situação algumas vezes, para que assimilem e entendam que existe um diagnostico importante, porem existe um tratamento. (LOPES et al, 2001),
PALAVRAS CHAVE: câncer, criança, sentimento. família
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Daniel de Paula Lima e Oliveira; VALLE, Elizabeth Ranier Martins do Organização familiar e o acontecer do tratamento da criança com câncer,2001
SANTOS, Fernanda Matilde Gaspar O suporte social identificado pelo pai que vivencia a internação do recém-nascido e da mulher na unidade de terapia intensiva, 2005)
SILVA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da. Incidência de Câncer no Brasil: tumores pediátricos. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2014.
WENDT, Naiane Carvalho; CREPALDI, Maria Aparecida. A Utilização do Genograma como Instrumento de Coleta de Dados na Pesquisa Qualitativa. 2008.
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