Dor

Maria Aparecida Santos, Fabiana Gaspar Gonzalez, Marília Franco Oliveira, Paula Nogueira Nunes, Thaiana Lice Lopes Dias, Vinicius Silva Marcelino, Pedro Castella Malozze, DANIELLA MELLO TONOLLI

Resumo


No século XX a dor era considerada uma reação sensorial em resposta a uma lesão tecidual. As outras dimensões da dor como o emocional, a cognição, a genética dentre outras não eram eficazmente valorizadas. Tal reação é desencadeada por estímulo nocivo levando a transtornos orgânicos e psíquicos caracterizando a resposta ao fenômeno da dor. Ela varia de pessoa para pessoa e é influenciada por condições como cultura, experiências vividas e a capacidade do indivíduo compreender e aceitar suas conseqüências. Tornou-se fundamental portanto o ensino da fisiopatologia,  da propedêutica  e do tratamento da dor para os profissionais da saúde. Está comprovado que a abordagem terapêutica inadequada pode levar a um sofrimento físico e psíquico, a gastos econômicos  e a transtornos éticos. Mesmo com o avanço do conhecimento da dor, o fenômeno doloroso não é apropriadamente controlado visto que freqüentemente muitos dos eventos não-nociceptivos desse fenômeno não são adequadamente valorizados e solucionados durante a abordagem terapêutica.  Aqui podemos citar  as limitações física e psíquica nas atividades pessoais e profissionais rotineiramente desenvolvidas, as alterações do sono e da alimentação, afetando inclusive a vida social e o lazer. E para tudo isso hoje temos à disposição tratamentos farmacológicos, reabilitação musculoesquelética, acompanhamentos psicológicos capazes de promover o alívio da dor de forma significativa, resgatando e melhorando a qualidade de vida daquele individuo. Para elucidar esse tema será feita uma abordagem da anatomofisiologia, da classificação da dor, das possibilidades fisioterapêuticas, da farmacologia além de uma abordagem psicológica. Disponibiliza-se dessa forma o conhecimento de pontos importantes do tema, o que facilita o entendimento da abordagem multiprofissional resultando assim numa melhor condução dos casos de  paciente com dor.

 


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Referências


Morgan,G.etal.,Anestesiologia Clínica,Editora Revinter,RJ,4ªEdição,2010.

Miller, Ronald D. Bases da Anestesia, Editora Elsevier, 6ª edição, Rio de Janeiro, 2012

Tratado de Anestesiologia SAESP (Organização). Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2011

Onofre e Cols. Alves Neto, Dor – Princípios e Práticas. Artmed Editora, 2009


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