INTERAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS PANAX GINSENG E GINKGO BILOBA EM EXAMES LABORATORIAIS

Talita Souza, Bianca Rabelo de Medeiros, Tatiane da Costa Alcantara da Silva, Nayany Costa Fontes, Aline Valério de Lima, Keila de Oliveira Lima, Dayane Menezes Santos, Flavia Beierle Tamagnini

Resumo


A utilização das plantas para o tratamento de doenças constitui, hoje, um ramo da medicina conhecido como fitoterapia. A Fitoterapia é uma palavra que une dois radicais gregos: “phyton”, que significa planta, e “therapia”, tratamento. É a  terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas  farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem  vegetal. Apesar de ser considerada por muitos como uma terapia alternativa, não é uma especialidade médica, como a homeopatia ou acupuntura, e se enquadra dentro da chamada medicina alopática. Os fitoterápicos tem se tornado cada vez mais popular. Segundo Kate e Laird (1999), seu crescimento no mercado mundial é estimado em 10% a 20% ao ano. As principais razões que impulsionaram esse grande crescimento nas últimas décadas foram: a valorização de uma vida de hábitos mais saudáveis e, consequentemente, o consumo de produtos naturais; os evidentes efeitos colaterais dos medicamentos sintéticos; a descoberta de novos princípios ativos nas plantas e a comprovação científica de fitoterápicos. Um conceito consolidado por grande parte da população consiste no fato de que o consumo de substâncias fitoterápicas traz benefício irrestrito, sendo atribuído a esta prática pouco ou nenhum risco. Exemplo que evidencia essa crença é a expressão comumente empregada, qualificando uma substância como natural e, portanto, inócua. Essa afirmativa deve ser questionada uma vez que muitos fitoterápicos possuem princípios ativos capazes de modificar funções orgânicas, bem como de interferir na ação dos fármacos administrados simultaneamente, ambos os fenômenos negativos para a resposta terapêutica. As interações medicamentosas entre fármacos e fitoterápicos permanecem pouco valorizadas por muitos profissionais da Saúde e Comunidade, submetendo o paciente, muitas vezes, a consequências clínicas graves, como redução da resposta terapêutica, potencialização de um efeito adverso ou avaliação incorreta de um exame laboratorial. Em relação aos exames laboratoriais os fitoterápicos podem ter tanto uma ação direta sobre células e fatores sanguíneos, quanto indireta, quando interage com um medicamento, acarretando em alteração no exame laboratorial. Por isso é de fundamental importância o aprofundamento em estudos para a avaliação do grau de interferência laboratorial causado tanto pelo uso dos fitoterápicos Panax ginseng e Ginkgo biloba, quanto por sua interação medicamentosa com outras drogas, evitando que pacientes não sofram os danos causados por um laudo incorreto. Portanto, o objetivo do presente trabalho consiste na avaliação do grau de interferência laboratorial causado tanto pelo uso dos fitoterápicos Panax ginseng e Ginkgo biloba, quanto por sua interação medicamentosa com outras drogas. O estudo se baseará através de revisão da literatura de livros, artigos científicos da área, bem como teses e dissertações de mestrado.


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