VACINA DE DNA NA PREVENÇÃO DE NEOPLASIAS CAUSADAS PELO PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) 16 E 18
Resumo
As vacinas são meios de se adquirir imunização passiva, a fim de prevenir o desenvolvimento de diversas patologias. O campo de vacinologia obteve um grande avanço com a pesquisa da vacina de DNA, na qual se refere a introdução direta do DNA plasmidiano do vírus que fará com que seja expressa no interior das células o gene codificador da proteína antigênica. Esta técnica apresenta grande vantagem sobre as vacinas comuns uma vez que este oferta apenas as informações genéticas necessárias para produzir o antígeno que desencadeia a resposta imunológica, não gera os efeitos colaterais da vacina tradicional que consiste na introdução do patógeno, além de ser administrada em dose única e ter um custo baixo.
O foco da pesquisa será a utilização da vacina terapêutica no tratamento do Papiloma Vírus Humano, com foco nos tipos 16 e 18.
O HPV é uma infecção que acomete ambos os sexos, sendo em grande maioria assintomática, inaparente e de caráter transitório. Existem mais de 100 tipos de HPV, que atacam os tecidos de mucosas e pele das pessoas.
Nos casos de persistência, existe a possibilidade do individuo ter se contaminado com o Papiloma Vírus Humano de caráter oncogênico, no qual apresenta lesões denominadas candiloma aculminado. Se não diagnosticado precocemente há a possibilidade de se desenvolver neoplasias.
Existem 13 tipos do vírus potencialmente oncogênicos, sendo que os de maior prevalência são os: 16 e 18, causando neoplasia peniana e de colo de uterino. Não há um tratamento especifico para indivíduos já infectados pelo vírus, entretanto, com a vacina de DNA, será possível se obter uma prevenção eficaz contra o vírus, pois gerará respostas imunes antígeno-específicas.
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