Avaliação do conhecimento em mulheres participantes da III Feira de Saúde do Centro Universitário Lusíada realizada em outubro de 2004 sobre o tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária de esforço

J V O Costa, K A Alonso, M B dos Santos, S L de F Cunha, R de C B M Del Rosso

Resumo


A Incontinência Urinária é um problema que afeta mulheres no mundo inteiro e representa grande desconforto psicosocial e higiênico, fazendo com que a mulher restrinja suas AVD’s. Geralmente ocorre no climatério e menopausa; porém, pode ocorrer também em mulheres jovens. O nosso objetivo foi avaliar a porcentagem de mulheres com idade média de 55,30 anos que estiveram presentes à III Feira de Saúde do Centro Universitário Lusíada, verificando a ocorrência de incontinência urinária de esforço e também se elas tinham conhecimento do tratamento fisioterapêutico para Incontinência Urinária, e o desejo de submeter-se ou não ao referido tratamento. Para realização deste trabalho, foram entrevistadas 59 mulheres, onde se explorou a perda urinária aos esforços e o conhecimento terapêutico. as perguntas avaliaram a ocorrência de Incontinência Urinária de Esforço no público entrevistado e o conhecimento quanto ao tratamento conservador. Os resultados nos mostraram que do total de mulheres entrevistadas 66% apresentam Incontinência Urinária de Esforço e 34% não apresentam a Incontinência Urinária. Após realização da pesquisa complementar por telefone, das mulheres que apresentam Incontinência Urinária de Esforço 69% foram encontradas, dessas mulheres encontradas 100% não conhece o tratamento fisioterapêutico para Incontinência Urinária, e após explicarmos e questioná-las se realizariam o tratamento 85% afirma que faria e 15% não faria o tratamento. Já das mulheres que não apresentam Incontinência Urinária de Esforço, após realização da pesquisa complementar por telefone, 40% foram encontradas, dessas mulheres encontradas 83% não conhecem o tratamento fisioterapêutico e apenas 17% conhece o tratamento, e após explicarmos e questioná-las se realizariam o tratamento 100% das mulheres responderam positivamente. Concluímos que há a necessidade de mais informações, divulgações e conscientização quanto ao trabalho que pode ser realizado através da fisioterapia uroginecológica para o tratamento deste tipo de incontinência e os benefícios que ela pode trazer para melhorar a qualidade de vida das mulheres.

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