PROTOCOLO DE DESMAME EM NEONATOLOGIA

Érica Silva Machado dos Santos, Ana Claudia Tomazetti de Oliveira, Beatriz Berenchtein

Resumo


A ventilação mecânica invasiva (VMI) é um modo de assistência ventilatória utilizada com frequência em cuidados intensivos. O tempo reduzido da VMI tem como objetivo principal reduzir complicações respiratórias. O processo de desmame ocupa cerca de 40% do tempo de ventilação e apesar dos estudos, a falha de extubação ainda tem ocorrido em 24% dos casos.O desmame de pacientes sob VM, é uma das etapas mais críticas, que requerem mais cuidados e atenção por parte de toda equipe, pois estão relacionadas com complicações do paciente por parte hemodinâmica, complicações respiratórias até mortalidade. Objetivo do estudo foi verificar na literatura o processo de desmame da ventilação mecânica em neonatologia e a partir dos resultados elaborar um protocolo de desmame para recém nascidos, que visa aumentar o índice de sucesso de extubação. Método: foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o processo de desmame em neonatologia, através de bases de dados eletrônicas, livros e sites governamentais pertinentes o assunto, no período de 2003 à 2013. Após a revisão elaborar um protocolo de desmame em neonatologia.


Texto completo:

PDF

Referências


ANDRADE, L.B.;MELO, T.M.A.; MORAIS, D.F.N.; LIMA, M.R.O.; ALBUQUERQUE, E.C.; MARTIMIANO, P.H.M.; Avaliação do teste de respiração espontânea na extubação de neonatos pré-termo. Rev. Brasileira de terapia Intensiva, Vol. 22, nº2, São Paulo, Abril/Junho 2010.

ANTUNES, L.C.O.; RUGOLO, L.M.S.S.; CROCCI, A.J.; Efeito da posição do prematuro no desmame da ventilação mecânica. Jornal de Pediatria, Vol. 79, nº3, 2003.

CARVALHO, C.R.R; JUNIOR, C.T; FRANCA, S.A. Ventilação mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. Jornal Bras. Pneumol. Vol.33, suppl.2, São Paulo, 2007.

AMATO, P.B.M; CARVALHO, R.R.C; ÍSOLA, A. VIEIRA, S. ROTMAN, S; MOOCK, M; JOSÉ, A; FRANCA, S. Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica em Pediatria. Jornal Bras. Pneumol. São Paulo, 2007.

COLOMBO, T; BOLDRINI, F.A; JULIANO, R.R.S; JULIANO, R.C.M; HOULY, S.G.J; GEBARA, E.C.O; CIVIDANES, L.V.G; CATÃO,C.E. Implementação, avaliação e comparação dos protocolos de desmame com tubo T e pressão suporte associada à pressão expiratória final positiva em pacientes submetidos à ventilação mecânica por mais de 48 horas em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia intensiva, vol.19, nº1, janeiro- março, 2007.

DANAGA, A.R; GUT, A.L; ANTUNES, L.C.O; FERREIRA, A.L.A; YAMAGUTI, F.A; CHRISTOVAN, J.C; TEIXEIRA,U; GUEDES, C.A.V; SASSERON, A.B; MARTIN, L.C. Avaliação do desempenho diagnóstico e do valor de corte para o índice de respiração rápida e superficial na predição do insucesso da extubação. Jornal Bras. Pneumol, São Paulo, 2009.

FARIAS, A.F; MONTEVERDE, E. We need to predict extubation failure. Jornal de pediatria, vol.82, nº5, 2006.

FÁVERO, R.A.; SCHUSTER, R.C.; WOJAHN, V.W.; TARTARI, J.L.L. Incidência e principais fatores associados à falha na extubação em recém-nascidos prematuros. Revista de Pediatria (São Paulo),2011.

FIORETTO, R.J; REBELLO, M.C. Ventilação oscilatória de alta frequência em pediatria e neonatologia. Revista Brasileira Intensiva, 2009.

FREITAS, E.E.C.; DAVID, C.M.N. Avaliação do sucesso do desmame da ventilação mecânica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Vol. 18, Nº 4, 2006.

FREITAS, E.E; SADDY, F; AMADO, V; OKAMOTO, V. III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Jornal Bras. Pneumol, n.33, 2007.

GONÇALVES, J.Q; MARTINS, R.C; ANDRADE, A.P.A; CARDOSO, F.P.F; MELO, M.H.O. Características do processo de desmame da ventilação mecânica em hospitais do distrito federal. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol.19, n 1, janeiro-março, 2007.

GONZAGA, A.D.; FIGUEIRA, B.B.D.; SOUSA, J.M.A.; CARVALHO, W.B. Tempo de ventilação mecânica e desenvolvimento de displasia broncopulmonar. Revista Assoc. Med. Bras., 2007.

HERMETO, F.; MARTINS, B.M.R.; RAMOS, J.R.M.; BHERING, C.A.; SANT’ANNA, G.M. Incidência e principais fatores associados à falha de extubação em recém-nascidos com peso de nascimento < 1.250 gramas. Jornalde Pediatria - Vol. 85, Nº5, 2009.

JOHNSTON, C; PIVA, P.J; CARVALHO, B.W; GARCIA, C.P; FONSECA, C.M; HOMMERDING, X.P. Preditores de falha da extubação em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca submetidas à ventilação pulmonar mecânica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, vol.20, nº1, 2008.

LIMA, A et all. Influência da força da musculatura periférica no sucesso da decanulação. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Recife, p. 56, 2011.

MEDEIROS, J.K.B. Desmame da ventilação mecânica em pediatria. ASSOBRAFIR Ciência, Jun;2(1):57-64, 2011.

MORAES M.A; BONATTO, R.C; CARPI, M.F; RICCHETTI, S.M.Q; PADOVANI, C.R; FIORETTO, .J.R. Comparação entre ventilação mandatória intermitente e ventilação mandatória intermitente sincronizada com pressão de suporte em criança. Jornal Pediatria, Janeiro/Fev, 2009.

OLIVEIRA, L.R.C; JOSÉ, A; DIAS, E.C.P; RUGGERO, C; MOLINARI, C.V; CHIAVONE, P.A. Padronização do desmame da ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva: resultados após um ano. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol.18, n 2, abril-junho, 2006.

ROTTA, A.T; STEINHORN, D.M. Ventilação mecânica convencional em pediatria. Jornal de pediatria, vol.83, n.2, supl.0, Porto Alegre, 2007.

SILVA, C.E; ALCÂNTARA, C.E; GONÇALVES, F.A.F; ROCHA, Q.L; SIQUEIRA, C.L; NOGUEIRA, R.P. Características do processo de desmame da ventilação mecânica em um hospital universitário de Goiânia. Fisioterapia respiratória. Porto Alegre, 2010.

SILVA, M.Z; PEREZ, A; PINZON, D.A; RICACHINEWSKY, P.C; RECH, R.D; LUKRAFKA, L.J; ROVEDDER, E.M.P. Revista Brasileira Cardiovascular, 2008.

TALLO, F.S; VENDRAME, L.S; LOPES, R.D; LOPES, A.C. Ventilação mecânica invasiva na sala de emergência: uma revisão para o clínico. Revista Bras. Clin. Med. Jan-mar, vol.11, São Paulo, 2013.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2016 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa - RUEP

ISSN (impresso): 1807-8850
ISSN (eletrônico): 2318-2083

Periodicidade: Trimestral

Primeiro trimestre, jan./mar., data para publicação da edição - 30 de junho
Segundo trimestre, abr./jun., data para publicação da edição - 30 de setembro
Terceiro trimestre, jul./set., data para publicação da edição - 31 de dezembro
Quarto trimestre, out./dez., data para publicação da edição - 31 de março

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

 

Indexadores

 

Estatística de Acesso à RUEP

Monitorado desde 22 de novembro de 2016.