ESPECIFICIDADES DO ATENDIMENTO GINECOLÓGICO NA POPULAÇÃO TRANSGÊNERO MASCULINA

Bruna Maffei Bossi, Giovana Frederico, Hamida Abdul Basset Malat, Maurício Takao Ide, Raquel Morales Pupp, Rebeca dos Santos, Roberto Cesar Nogueira Junior

Resumo


Objetivo: Avaliar protocolos e especificidades do atendimento primário e ginecológico do homem transgênero no Brasil e compará-los aos norte-americanos. Métodos: Foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados MedLine, Scielo, PubMed, Up To Date e Cochrane via método Advanced; ao final, foram analisados 19 artigos. Resultados: Os artigos analisados mostram que 76,45% dos médicos não questionam a identidade de gênero e 70% relata desconhecimento das recomendações de triagem para câncer de colo de útero em transgênero, sendo que estes possuem uma taxa de rastreamento de 51%, contra 81 % dos cisgênero (p<0,05). Além disso, 77% dos estudantes de medicina concordam que a saúde transgênero deve ser incluída como parte do currículo. Conclusões: O Brasil está aquém dos países norte-americanos no atendimento de homens transgênero, necessitando implementar políticas públicas inclusivas.

SPECIFICITIES OF GYNECOLOGICAL CARE IN TRANSGENDER MALE POPULATION

Objective: To evaluate protocols and specificities of primary and gynecological care for transgender men in Brazil and compare them to North Americans. Methods: A bibliographic review was performed in MedLine, Scielo, PubMed, Up To Date and Cochrane databases via Advanced method; at the end, 19 articles were analyzed. Results: The articles reviewed show that 76.45% of physicians do not question gender identity and 70% report ignorance of screening recommendations for transgender cervical cancer, which have a screening rate of 51% compared to 81% for cisgender (p<0.05). In addition, 77% of medical students agree that transgender health should be included as part of the curriculum. Conclusions: Brazil is lagging behind U.S. countries in serving transgender men, and needs to implement inclusive public policies.


Palavras-chave


homem transgênero, ginecologia, atenção primária à saúde

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