PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DA DIÁFISE DO FÊMUR TRATADAS COM HASTES INTRAMEDULARES E PLACAS

Diego de Oliveira Moreno, Weby Delsin Mizael, Arthur Henrique Rocha, João Victor Fornari, Ronaldo Parisi Buainain, Nilson Nonose, Guilherme Chohfi de Miguel

Resumo


Introdução: As fraturas de fêmur afetam indivíduos de todas as idades, especialmente homens mais jovens, que por sua vez são mais acometidos por traumas de alta energia. Pacientes com fraturas de fêmur devem ser atendidos com brevidade, visto que a mortalidade nestes casos não é algo incomum. Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes com fraturas de fêmur atendidos pelo Serviço de Ortopedia de um hospital universitário, identificando quais métodos foram os mais utilizados na reparação. Método: A amostra incluiu pacientes que realizaram cirurgias para correção de fraturas da diáfise do fêmur no período de 2014 a 2016, que foram avaliados por meio de seus prontuários. Resultados: A maior parte das fraturas de fêmur, em sua maioria classificadas como 32A3, ocorridas notadamente homens que sofreram acidentes automobilísticos ou com motocicletas, foram reparadas com a utilização de hastes intramedulares, seguidas pelas placas. A principal complicação foi a osteomielite, que foi comum em pouco menos da metade dos pacientes com fratura exposta. Houve queda considerável do hematócrito e da hemoglobina, mas a minoria necessitou receber hemotransfusão. Conclusão: Os dados epidemiológicos aqui apresentados são em sua maioria corroborados pela literatura especializada. A despeito da utilização de amostra de conveniência, as informações obtidas podem ser utilizadas para sistematizar o atendimento aos pacientes com fraturas de fêmur no Serviço avaliado. Estudos prospectivos e que incluam um número maior de pacientes são sugeridos para avaliar se os resultados aqui apresentados poderão se repetir quando avaliados em maior escala.

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF FEMUR DIAPHYSIS TREATED WITH INTRAMEDULAR STEAMS AND PLATES

Introduction: Femoral fractures affect individuals of all ages, especially younger men, more affected by high-energy trauma. Patients with femoral fractures should be treated shortly, since mortality in these cases is not uncommon. Objective: To evaluate the profile of patients with femoral fractures treated by Orthopedic Service of university hospital, identifying which methods were the most used in the repair. Method: The sample included patients who surgery for correction of femoral shaft fractures between 2014 and 2016, which were evaluated through their charts. Results: The majority of femoral fractures, mostly classified as 32A3, reportedly occurred in men who had suffered accidents with cars or motorcycles, were repaired using intramedullary nails, followed by plaques. The main complication was osteomyelitis, which was common in just under half of patients with open fractures. There was a considerable decrease in hematocrit and hemoglobin, but the minority needed to receive blood transfusion. Conclusion: The epidemiological data presented here are mostly corroborated by specialized literature. Despite the use of a convenience sample, the information obtained can be used to systematize care for patients with femoral fractures in evaluated Service. Prospective studies involving a larger number of patients are suggested to evaluate whether the results presented here may be repeated when evaluated on a large scale.


Palavras-chave


epidemiologia; fraturas; fêmur; hastes; placas; ortopedia

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