ACOMPANHAMENTO FONOAUDIOLÓGICO DA DÍADE MÃE E BEBÊ COM QUEIXA DE DISFUNÇÃO ORAL
Resumo
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida do bebê e após esta idade, tem de servir de complemento à alimentação até os dois anos de idade ou mais. Alguns desafios impactam o processo de aleitamento materno. Recém-nascidos saudáveis podem apresentar movimentos orais inadequados, descritos na literatura como disfunção oral. Objetivo: Conhecer e intervir nas dificuldades do aleitamento materno de díades mãe e bebê que apresentam queixas de disfunção oral. Metodologia: Trata-se de um estudo de campo experimental transversal realizado na clínica-escola de um curso de Fonoaudiologia de uma instituição de ensino superior, que avaliou e tratou díades mãe e bebê com queixa de disfunção oral. Resultados: Os sinais que evidenciaram a presença de disfunção oral e que impactaram inicialmente na amamentação foram se modificando ao longo da intervenção fonoaudiológica. As alterações relacionadas aos bebês foram estalos de língua, retirada ineficaz do leite da mama e compressão inadequada do mamilo. As mães evidenciaram sinais de dor, fissura mamária e ducto obstruído. Considerações Finais: Neste estudo o acompanhamento fonoaudiológico minucioso da díade mãe e bebê contribuiu para minimizar as queixas maternas, adequar a funções orais dos bebês e promover o aleitamento materno exclusivo.
Palavras-chave: Aleitamento Materno, Anquiloglossia, Fonoaudiologia, Recém-nascido.
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