ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO SOBRE OS MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS E O MANEJO CLÍNICO DA DOR NO NEONATO.

Bruna Marques Varelas, Fernanda Matilde Gaspar

Resumo


Introdução: A dor é considerada o quinto sinal vital e sua identificação é dificultada pela incapacidade de manifestação verbal dos neonatos. O manejo clínico da dor pode ser feito de forma não farmacológica que são prescritas e avaliadas por en-fermeiros, tendo como objetivo reduzir estímulos agressivos e o estresse. Objeti-vos: Conhecer evidências da literatura dos métodos não farmacológicos utilizados durante o manejo clínico da dor no neonato realizado por enfermeiros e conhecer as atribuições do enfermeiro no manejo clínico da dor no neonato. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura nos últimos 10 anos. Nas seguintes bases de dados: LILACS, BVS, PUBMED. Para análise dos resultados foi constru-ído um quadro com 09 artigos selecionados como forma de fundamentar a litera-tura. Resultados: As evidências da literatura mostram que o enfermeiro tem papel importante para garantir o desenvolvimento menos traumático para os recém-nas-cidos hospitalizados, tendo como ações privativas o uso de escalas de avaliação de dor e a promoção do ensino de técnicas não farmacológicas para alívio de sin-tomas álgicos, através da sistematização da assistência, adesão aos protocolos de avaliação da dor e treinamento da equipe de enfermagem, promovendo um cuidado individualizado e humanizado. Considerações finais: O manejo não farmacoló-gico da dor é realizado pelos enfermeiros, em sua maioria, empiricamente. As prin-cipais práticas citadas incluem: glicose na sucção não nutritiva, método mãe can-guru, banho no balde, amamentação durante procedimentos dolorosos e enrola-mento do bebê. Sugere-se a realização de novos estudos sobre a temática.
Descritores: Dor;


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