PROJETO PILOTO: IMPACTO DA EXPOSIÇÃO À SIFÍLIS NO SISTEMA AUDITIVO E ESTOMATOGNÁTICO

Gabriela Silvestre Lobo, Olivia Rosa Barreto Teotonio

Resumo


Santos, maior cidade do litoral sul do estado de São Paulo, apresentou prevalência de sífilis no município, quando comparada a outras doenças infectocontagiosas. O boletim epidemiológico de 2022 apontou mais de seis mil casos, de etiologia adquirida ou congênita. A sífilis é considerada uma doença infectocontagiosa, com seu maior meio de transmissão por via sexual. Em razão do surgimento e desaparecimento rápido dos sintomas, o diagnóstico é menos frequente. O vírus afeta o sistema nervoso central, sistema ocular e há relatos de comprometimentos no sistema auditivo, com surgimento de perdas auditivas do tipo sensorioneural, e inflamação e/ou infecção na faringe, amígdalas ou laringe, o que pode provocar rouquidão e dores de garganta. Objetivo: Relacionar a infecção por sífilis congênita e adquirida com sintomas auditivos e estomatognáticos por meio coleta de dados de pacientes da Coordenadoria de Controle de Doenças Infectocontagiosas de Santos (CCDI). Material e Método: Trata-se de uma pesquisa de campo quantitativa, transversal, descritiva a partir de uma anamnese. Resultados: As prevalências neste estudo foram de homens cisgêneros, brancos e adultos. Os pacientes referiram queixas em relação ao zumbido e aos possíveis distúrbios de deglutição, assim como outras queixas fonoaudiológicas, assim como referiram uso de drogas lícitas e ilícitas e o acometimento de comorbidades. Conclusão: É imprescindível o incentivo de políticas públicas para diminuição dos casos de sífilis no âmbito municipal, estadual e nacional, assim como há necessidades de mais estudos acerca dos possíveis sinais e sintomas fonoaudiológicos.


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