FONOTERAPIA VOCAL EM CRIANÇAS COM DEFICIENTE AUDITIVA E IMPLANTE COCLEAR: RELATO DE CASO

Emmly da Silva Costa, Maysa Tiberio Ubrig

Resumo


A deficiência auditiva é um fator que compromete a linguagem oral e pode causar possíveis alterações na produção de fala e voz. A restrição auditiva dificulta a monitorização da própria voz e os sons que são emitidos devido a restrição do feedback auditivo. Objetivo: Aplicar um protocolo de fonoterapia vocal em crianças com deficiência auditiva, que utilizam a linguagem oral e é usuária de implante coclear. Método: Participou desta pesquisa uma criança, do gênero masculino, com idade de quatro anos e 4 meses, com implante coclear bilateral. Foi desenvolvido um protocolo com 12 sessões de fonoterapia com técnicas e exercícios vocais que foram ensinadas e orientadas também para serem realizadas em casa. A fonoterapia vocal também contou com o auxílio da plataforma Afinando o Cérebro. Resultados: Foram utilizados exercícios de trato vocal semi-ocluido (ETVSO), e feita a estimulação das habilidades auditivas de ordenação e resolução temporal utilizando a plataforma afinando o cérebro. Os exercícios realizados foram repassados para serem realizados em casa juntos com orientações feitas em terapia e o acesso a plataforma foi liberado para que a família treinasse com o paciente. A criança apresentou melhora quanto a parâmetros de qualidade vocal como redução de tensão vocal, pitch, loudness, jitter e shimmer. Conclusão: É de suma importância a combinação entre terapia fonoaudiológica e uso de dispositivos como o implante coclear. A fonoterapia, incentivando habilidades auditivas e vocais concomitante, auxilia no desenvolvimento adequado (habilitação) dos aspectos relacionados a voz e fala de crianças usuárias de implante coclear.

 


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