USO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

Nikolas Lethieri Ribeiro, Larissa Perossi

Resumo


Introdução: Um dos responsáveis pelo controle cardiovascular é o sistema nervoso autônomo (SNA), através de sua atividade, podemos modular uma maior ou menor ação da via simpática e parassimpática. A variação da distância entre os intervalos RR, vista no eletrocardiograma, é conhecida como variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Portanto, alterações nos padrões da VFC no indivíduo podem indicar um comprometimento em sua saúde. Logo, o monitoramento da VFC durante o tratamento fisioterapêutico é relevante pois, além de ser um método não invasivo, possibilita avaliar a eficácia da intervenção, observando ao longo do tratamento como está a adaptação fisiológica e a manutenção desse SNA. Objetivo: Reunir evidências relacionadas a eficácia do uso da variabilidade da frequência cardíaca como instrumento de avaliação na reabilitação cardiovascular. Metodologia: O trabalho consiste em uma revisão sistemática, a pesquisa foi executada com levantamento de dados bibliográficos nas plataformas SciELO e PubMed, com seleção de artigos publicados no período entre janeiro de 2013 e janeiro de 2023. Resultados: Os resultados indicam que a VFC pode ser utilizada na fisioterapia de forma a avaliar a função cardiovascular, pois a VFC é uma medida não invasiva reprodutível que corresponde ao equilíbrio entre os componentes simpáticos e parassimpáticos do sistema nervoso autônomo e do nó sinoatrial e quando não equilibrados, a fisioterapia pode intervir através de exercícios físicos no intuito de regular o sistema nervoso autônomo e por consequência melhorando a VFC. Conclusão: O uso da VFC é bem vasto, podendo ser usado para diagnósticos, evitar lesões e principalmente no auxílio da fisioterapia, proporcionando dados que facilitam no direcionamento do objetivo e conduta fisioterapêutica.


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