ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRANSPLANTADO PULMONAR – REVISÃO SISTEMÁTICA

Laura Rocha dos Santos, André Benetti da Fonseca Maia

Resumo


As doenças pulmonares são classificadas em: obstrutivas, restritivas, vasculares, ambientais, neoplásicas e infecciosas. Algumas doenças como, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) e Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) podem evoluir para uma condição grave e não responsivas com nenhum tipo de tratamento. Em casos como esses, em que há uma alta probabilidade de morte, a única alternativa terapêutica é o transplante pulmonar. OBJETIVO: Analisar a atuação da fisioterapia no período pré-operatório e pós cirúrgico do transplantado pulmonar, além de verificar a importância na recuperação, qualidade de vida dos pacientes e a relevância da terapia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática onde foi coletado e analisado os dados sobre a atuação da fisioterapia no transplantado pulmonar. Dados esses obtidos através do Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO, PubMed e PEDro, com os descritores fisioterapia e transplante pulmonar (Physiotherapy e Lung Transplantation) durante o período entre janeiro de 2016 e junho de 2021. E alocados na escala PEDro seguindo seus princípios de elegibilidade. RESULTADOS: Foram eleitos para a pesquisa cinco estudos, publicados na língua inglesa entre os anos de 2017 a 2020. Fuller et al, 2017 comparou os efeitos de um programa de reabilitação de curto prazo com um programa de reabilitação de longo prazo em pacientes pós transplante pulmonar; Fuller et al, 2018  comprou os efeitos de um programa supervisionado de exercícios para membros superiores em pacientes pós transplante pulmonar a um grupo controle; Pehlivan et al, 2018 Avaliou o efeito do treinamento muscular inspiratório, em candidatos ao transplante pulmonar; Tarrant et al, 2020 avaliou a confiabilidade e validade do teste de senta e levanta nos pós-operatórios de transplante pulmonar recente e Ulvestad et al, 2020 avaliou o efeito do treinamento intervalado de alta intensidade em pós-operatórios de transplante pulmonar. CONCLUSÃO: Se faz necessário protocolos mais precisos tanto na atenção pré-operatória quanto na reabilitação pós transplante pulmonar, a investigação realizada constatou a escassez de pesquisas sobre o tema, principalmente depois de triadas na escala de elegibilidade PEDro.


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