DESFRALDE EM CRIANÇAS COM TEA E INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA PÉLVICA: REVISÃO DE ESCOPO

Giovana Paulo Augusto, Priscila Lanzillotta

Resumo


Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é definido como um transtorno de desenvolvimento cuja característica principal da criança é a dificuldade de comunicação e interação social, o que afeta a qualidade de vida como um todo. A fase de desfralde é definida como o processo em que a criança faz a retirada da fralda e adquire o controle de micção e defecação, nomeado como continência urinária e fecal. Nas crianças que possuem diagnóstico clínico de autismo, alguns estudos indicam que há maior ocorrência de atraso no desfralde bem como déficit na continência, dificuldade para urinar e defecar, além de queixas de dor e desconforto. A fisioterapia pélvica é benéfica às crianças em que adquiriram algum problema durante esta fase, auxiliando através de condutas que ajudem a concluir este processo, além de outras disfunções miccionais e fecais, como enurese, incontinência urinaria e fecal, alterações nos músculos do assoalho pélvico. Objetivo: Revisar sistematicamente a possível intervenção fisioterapêutica pélvica em crianças autistas visando auxiliar na fase de desfralde. Metodologia: revisão sistemática de artigos científicos através de base de dados eletrônicos: Scielo, pubMed, Lilacs e Pedro. Resultados: Foram encontrados 6 (seis) artigos os quais entraram no estudo pelos critérios de inclusão. As intervenções citadas pelos artigos foram: a utilização de alarmes, treino de toalete, treinamento esfincteriano e sessões programadas de vaso sanitário. Conclusão: Em resumo, os estudos revisados indicaram que há intervenções na fisioterapia pélvica que auxiliam as crianças com TEA na fase do desfralde e melhoram sua qualidade de vida.

 

 

Palavras-chave: transtorno do espectro autista, fisioterapia pélvica, desfralde, autismo.


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