ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO AOS PAIS FRENTE AO ÓBITO NEONATAL
Resumo
Introdução: As mortes neonatais acontecem de forma inesperada, e podem trazer problemas físicos e psicológicos nos pais que vivenciam este evento. Dentre as atribuições do enfermeiro no momento do óbito neonatal, o acolhimento é uma ferramenta que poderá favorecer o apoio emocional e conforto os pais. Prestar o cuidado individualizado a esses pais, diante da perda neonatal é desafiador e fundamental para o enfermeiro. Objetivo: Identificar evidências da literatura sobre as atribuições do enfermeiro no processo de acolhimento aos pais no óbito neonatal. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura nos últimos 6 anos. A busca foi realizada através de levantamento bibliográfico na plataforma BVS, nas bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed. Para análise dos resultados foi construído um quadro com 13 artigos selecionados para fundamentar a literatura. Resultados: As evidências da literatura apontam as atribuições realizadas pelo enfermeiro após o óbito neonatal, como: o acolhimento e a inclusão dos pais, o suporte emocional de forma a facilitar o processo de luto com empatia, facilitar o processo do luto com empatia, comunicação e informações claras através de um ambiente acolhedor e humanizado. O enfermeiro traz uma forte contribuição, quando proporciona o engajamento multiprofissional. Durante a assistência da perda neonatal ao contexto familiar, deve-se incluir a saúde mental dos enfermeiros. Considerações finais: O acolhimento do enfermeiro é crucial no apoio emocional durante o óbito neonatal, essa intervenção poderá reduzir os danos e impactos da morte, na experiência dos pais. Esse cuidado emocional promove aos pais vivenciarem o luto e a aceitação da perda de forma respeitosa e digna.
Palavras-Chave: Neonato; Enfermeiro; Acolhimento; Luto; Comunicação; UTIN.
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