ATUAÇÃO, POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES DO PROFISSIONAL FONOAUDIÓLOGO NO CLIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS: REVISÃO INTEGRATIVA

Paula Julia Vasconcelos dos Santos, Simone Quidicomo

Resumo


Cuidado Paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos doentes e seus familiares frente a doença que ameace a continuidade de vida, por meio de prevenção e alívio do sofrimento, identificando, avaliando e tratando a dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais. Os Cuidados Paliativos são praticados por equipes multiprofissionais e interdisciplinares, dentre eles, o fonoaudiólogo. A sua atuação em Cuidados Paliativos já regulamentada, contribui significativamente no que se refere à alimentação e comunicação, impactando na qualidade de vida dos clientes e seus familiares. Com isso, objetiva-se averiguar a atuação do profissional fonoaudiólogo nos Cuidados Paliativos. Neste estudo foi realizado uma revisão integrativa (RI) de natureza qualitativa. A busca e seleção dos estudos foram realizadas nas bases de dados LILACS e SciELO, com os descritores “Fonoaudiologia” e “Cuidados Paliativos”, interligados pelo operador booleano “AND”. Acrescentou-se o sinônimo “Fonoaudiólogo” com operador booleano “OR”. Para extração e síntese dos artigos selecionados, foi elaborado um instrumento de coleta de dados no Microsoft Word. Realizou-se análise de conteúdo temática dos estudos incluídos. A amostra final foi constituída por oito artigos. A partir da análise de conteúdo temática realizada nos artigos, foram elencadas três categorias: (1) Abordagem paliativa (2) Potencialidades da atuação do fonoaudiólogo e seu papel na equipe multi e interdisciplinar nos Cuidados Paliativos e (3) Limitações da intervenção fonoaudiológica no cliente em Cuidados Paliativos. O fonoaudiólogo proporciona, por meio da comunicação, a interação entre cliente, familiares e equipe. Possibilita também maior conforto e segurança em relação à alimentação, promovendo assim, qualidade de vida  àqueles que se encontram em Cuidados Paliativos, tendo em vista que o cuidado deve ser centrado no indivíduo, e suas escolhas e participação devem ser efetivamente respeitadas.

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