AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO ZUMBIDO: REVISÃO DE LITERATURA

Ana Carolina Bispo Olivio, Olivia Rosa Barreto Teotonio

Resumo


Introdução: O zumbido consiste na sensação de um som não relacionado com a existência de uma fonte externa de estimulação. Existe uma gama de fatores que podem ser associados ao zumbido, tais como: idade, hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares; metabólicas; neurológicas; psiquiátricas; disfunção da articulação temporomandibular; problemas vestibulares e alterações auditivas. Diante do exposto, o objetivo geral deste trabalho é descrever os achados da literatura que apontam a aplicabilidade dos procedimentos que compõem a avaliação audiológica e tratamentos realizados em pacientes com zumbido. O objetivo específico é sensibilizar os fonoaudiólogos em relação ao zumbido, para conhecimento dos testes de avaliação audiológica específicos e divulgação dos tratamentos para estes pacientes. Metodologia: Foram selecionados artigos nas bases SciELO (Brasil Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), dos últimos cinco anos, em português, cruzados com a palavra zumbido. Além disso, utilizado o Tratado atualizado da Academia Brasileira de Audiologia um livro específico a respeito do zumbido e um questionário considerado um dos padrões mais utilizados, sendo os dois últimos publicados anteriormente aos últimos cinco anos pesquisados. Resultados: Foram encontrados 255 artigos, alguns artigos estavam com mais de um descritor que foi selecionado, portanto, o total de artigos foi 120. Foram selecionados 14 artigos, sendo eles: oito artigos que falam sobre avaliação e seis artigos que falam de tratamento do zumbido. Discussão: Não existe um consenso de como avaliar o zumbido, mas na literatura as avaliações são feitas de formas quantitativa (como as medidas psicoacústicas) e qualitativa (questionários de autopercepção). Isso é valido para o tratamento, não existe uma cura, mas existe tratamento, porém, não específico para zumbido. É aconselhado tratar a doença de base para verificar se há diminuição ou inibição do zumbido, por isso o tratamento geralmente é indicado para zumbido persistente. Considerações finais: As evidências científicas mostram a importância de um diagnóstico preciso, por meio de mensurações quantitativas da avaliação psicoacústica, qualitativas por escala ou questionários, o que torna possível tratamentos que minimizam o impacto que o zumbido causa na qualidade de vida dos indivíduos.


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